transtorno depressivo maior

Transtorno depressivo maior: sintomas, causas e tratamentos

O sentimento de tristeza faz parte da vida do ser humano. É perfeitamente normal estar deprimido ou triste ante situações complicadas, como a perda de um ente, uma doença ou um desafio, por exemplo.

Entretanto, quando a pessoa experimenta tais sentimentos de forma muito intensa e persistente, durante longos períodos de tempo, pode ser que ela tenha um transtorno de humor, como o transtorno obsessivo maior.

O transtorno obsessivo maior também é chamado de depressão clínica. Trata-se de uma condição médica que pode interferir em muitas áreas da vida da pessoa, inclusive fazendo com que ela tenha sintomas físicos, como perda de apetite.

A seguir, vamos entender mais sobre essa condição. Acompanhe!

Quais são os sintomas?

Para determinar se a pessoa tem ou não transtorno obsessivo maior, o especialista vai avaliar os sintomas, comportamentos e sentimentos da pessoa.

Os sinais e sintomas mais recorrentes nessa condição são:

  • os sintomas ocorrem por duas ou mais semanas;
  • a pessoa sente uma mudança significativa em sua forma de “funcionar”, como se estivesse tendo dificuldades para fazer aquilo que nunca a atrapalhou;
  • perda de prazer ou interesse, além de humor deprimido.

No espaço de duas semanas a pessoa ainda pode apresentar:

  • perda ou ganho de peso repentino;
  • problemas para dormir ou dormir mais que o normal;
  • sentimentos de inquietação;
  • desinteresse pelas atividades que até então a atraíam;
  • sentimento de irritação e tristeza a maior parte do dia, quase que todos os dias.

Quais são as causas do transtorno obsessivo maior?

Ainda não se sabe exatamente o reais motivos causadores dessa condição. Entretanto, a medicina já conseguiu identificar alguns fatores que aumentam os riscos de a pessoa desenvolver essa doença:

  • mudanças no equilíbrio hormonal;
  • combinação de estresse e genes que podem alterar a química cerebral reduzindo a capacidade de controle e estabilidade do humor;
  • determinadas condições médicas, como hipotireoidismo e câncer;
  • abusos ocorridos na infância;
  • medicamentos, incluindo esteróides;
  • uso de álcool e drogas.

Como é feito o tratamento?

Geralmente, os tratamentos para o transtorno obsessivo maior unem medicamentos e psicoterapia. Em alguns casos, a pessoa precisa mudar seu estilo de vida como forma de melhorar seu quadro e aliviar os sintomas.

Quem tem um grave quadro de transtorno obsessivo maior podem pensar com frequência em se auto agredir. Por isso, de acordo com o caso, pode ser necessário que o paciente permaneça no hospital como forma de proteção a sua integridade física.

Uma observação importante é que alguns medicamentos usados para o tratamento dessa condição não são seguros para uso durante o período em que a mulher estiver amamentando ou grávida. Por isso, caso engravide ou esteja planejando, ela precisa conversar com o médico responsável pelo seu tratamento.

Assim como qualquer outro medicamento, os aplicados para o transtorno obsessivo maior também tem seus efeitos colaterais. Tanto os benefícios como os efeitos devem ser avaliados atentamente em consultas entre o médico e o paciente.

Já a psicoterapia é um recurso que ajuda muito a pessoa a se ajustar melhor aos eventos de estresse e de crise, a compreender suas próprias crenças e comportamentos e a melhorar sua qualidade de saúde mental, visando criar melhores condições para enfrentamento do transtorno obsessivo maior.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como psiquiatra em Lucas do Rio Verde!

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